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"Relações Tóxicas: Por que Não Percebemos?"

A pergunta que não cala é?

Porque não percebemos se estamos em um relacionamento toxico ou abusivo, as respostas são impressionantes, embora pareça obvio que todo mundo saiba na pratica e na convivência do dia a dia não é tão fácil assim , confira agora a nossa coluna de hoje e saiba mais!

Navegar pelos mistos caminhos dos relacionamentos pode ser uma jornada complexa e

desafiadora. Em meio aos momentos de felicidade e harmonia, às vezes, podemos nos encontrar em situações de desconforto e desequilíbrio, sem ao menos percebermos.

A pergunta de hoje é? Por que muitas vezes não percebemos que estamos em um relacionamento abusivo?

É fundamental compreender que os relacionamentos abusivos não se limitam apenas à violência física evidente. Eles podem se manifestar de maneiras sutis e enganadoras, envolvendo manipulação emocional, controle excessivo, coerção psicológica, negligencia financeira, ameaças e

humilhações em forma de brincadeiras.

Entre tantas outras formas de comportamento prejudicial que muitas vezes passam desapercebidos. Então, por que, mesmo quando estamos imersos nesses padrões prejudiciais, muitas vezes falhamos em reconhecê-los como abusivos?

Aqui estão alguns pontos importantes.

1. Idealização do Amor Romântico:

Desde cedo, somos expostos à ideia do amor romântico, que muitas vezes é retratado de forma idealizada na mídia, na literatura e na cultura popular. Essa narrativa frequentemente glorifica o sacrifício pessoal, a possessividade e o ciúme como sinais de amor verdadeiro. Assim, quando esses comportamentos tóxicos surgem em nossos relacionamentos, podemos interpretá-los erroneamente como expressões de devoção e paixão, em vez de reconhecê-los como alertas de perigo.

Devemos ficar mais atentos(a) aos sinais.

Fique atento(a) a padrões de comportamento controlador, como querer estar sempre no controle das decisões, demonstrações excessivas de ciúme e desconsideração pelos seus limites e necessidades pessoais.

Brincadeiras ofensivas seguidas de pedidos de desculpas, punição com silencio, elogios excessivos para conseguir algo, sempre por defeitos em amigos e familiares entre outros. Busque dialogar com seu parceiro(a) de forma honesta e assertiva. Estabeleça limites claros e saiba reconhecer quando esses limites estão sendo violados. Lembre-se de que seu bem-estar emocional é uma prioridade.

2. Negligência dos Sinais de Alerta:

Em um estágio inicial de um relacionamento, tendemos a estar imersos na fase da lua de mel, onde tudo parece perfeito e os defeitos do parceiro(a) são facilmente desconsiderados. Nesse estado de euforia, é fácil ignorar ou minimizar os sinais de alerta que indicam comportamentos abusivos. Podemos justificar as explosões de raiva, os comentários depreciativos e o controle financeiro como meros deslizes temporários em vez de reconhecê-los como padrões preocupantes. Observe como você se sente durante e após interações com seu parceiro(a). Se você se sentir constantemente ansioso(a), desvalorizado(a) ou controlado(a), é hora de prestar atenção a esses sentimentos.

3. Procure um(a) especialista da saúde e bem-estar do casal:

Buscar aconselhamento especializado em relacionamentos abusivos pode ser fundamental para obter suporte e orientação sobre como proceder. Um profissional especializado nessa área terá o conhecimento e a experiência necessários para ajudá-lo a entender os padrões tóxicos em seu relacionamento e desenvolver estratégias eficazes para lidar com eles.

Eles podem oferecer uma perspectiva objetiva e imparcial, além de fornecer ferramentas práticas para fortalecer sua autoestima, estabelecer limites saudáveis e tomar decisões informadas sobre o seu futuro.

Ao tomar medidas para buscar ajuda e apoio, você está dando o primeiro passo importante em direção a uma vida livre de abuso e manipulação. Lembre-se de que você não está sozinho nessa jornada e que há recursos e profissionais qualificados disponíveis para ajudá-lo a criar um caminho para o bem-estar e a felicidade.

4. Isolamento Social:

Converse com alguém de confiança se abrir com alguém em quem você confia pode proporcionar um espaço seguro para compartilhar suas preocupações e obter apoio emocional. Escolha uma pessoa em quem você confia e que possa oferecer uma perspectiva imparcial sobre a situação.

É importante escolher alguém que esteja disposto a ouvir sem julgamento e oferecer apoio incondicional. Um dos pilares de um relacionamento abusivo é o isolamento da vítima de seu círculo de apoio.

O parceiro abusivo muitas vezes procura controlar quem a vítima pode ver, falar ou até mesmo interagir pessoalmente e em redes sociais.

Esse isolamento gradual pode fazer com que a vítima se sinta cada vez mais dependente do abusador para apoio emocional e validação, devido à solidão e à privação desses direitos,

dificultando ainda mais a percepção dos padrões tóxicos do relacionamento.

Esta fase de reconstrução e necessária para que a vitima supere traumas emocionais que relacionamentos tóxicos e abusivos podem causar, a auto estimas e a dependência são os sintomas emocionais que mais são afetados e são as que mais nos impulsiona para um bem estar tanto quando para o mau.

Porque a auto estima e a independência é importante:

Da mesma forma que a baixa auto estima e a dependência de algo nos puxa para baixo a autoestima e independência nos impulsiona para cima.

Benefícios da Auto estima e da independência e o que elas são:

As duas são igualmente estados emocionais e psicológicos que envolvem a maneira como nos valorizamos e nos percebemos como pessoas, assim como nossa capacidade de agir de forma autônoma e assertiva em nossas vidas.

Manipulação Psicológica:

A manipulação psicológica desempenha um papel significativo na perpetuação de relacionamentos abusivos. O abusador pode distorcer a realidade, minar a autoestima da vítima e induzir sentimentos de culpa entre outros.

Observe se você está se afastando de amigos e familiares devido às demandas ou pressões do seu parceiro(a). Preste atenção também a comentários ou comportamentos que desencorajem sua independência e liberdade.

Procure reconstruir suas conexões sociais e buscar apoio fora do relacionamento. Converse com pessoas de confiança sobre suas preocupações e considere procurar aconselhamento individual para fortalecer sua autoestima e independência emocional. atritos.

Esse constante estado de confusão e desorientação pode obscurecer a capacidade da vítima de reconhecer a natureza prejudicial do relacionamento. Esteja atento(a) a padrões de comportamento manipulador, como negação de responsabilidades, minimização de seus sentimentos e necessidades, e uso de chantagem emocional para obter o que desejam.

Procure entender seus próprios padrões de pensamento e comportamento e reconheça quando estão sendo manipulados pelo seu parceiro(a). Busque apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde especializados para ajudá-lo(a) a desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis.

5. Medo do Desconhecido:

Para muitas pessoas, a perspectiva de deixar um relacionamento abusivo é assustadora. O medo do desconhecido, juntamente com a preocupação com as repercussões financeiras, emocionais e sociais de terminar o relacionamento, pode manter a vítima em um ciclo de abuso. Esse medo paralisa a capacidade da vítima de reconhecer e agir sobre os sinais de alerta.

Reconheça se você está se sentindo preso(a) ou incapaz de tomar decisões importantes sobre sua vida sem a aprovação de seu parceiro(a). Esteja atento(a) a sentimentos de resignação ou aceitação passiva de um estado de sofrimento.

Lembre-se de que você tem o direito de buscar uma vida livre de abusos e que merece ser tratado com respeito e dignidade. Procure ajuda profissional, recursos de apoio a vitimas, em casos graves e emergências procure abrigos para vítimas de violência doméstica, linhas diretas de ajuda ou grupos de apoio online, onde você pode encontrar orientação e suporte para tomar medidas positivas em direção à sua segurança e bem-estar.

Você pode encontrar apoio, aconselhamentos ou um profissional para acompanha-lo(a) neste processo tão complicado, acessando o nosso canal de atendimento.

Comunicação Não Verbal e Comunicação Não Violenta como Sinais de Alerta:

Além dos sinais de alerta mencionados, é crucial prestar atenção à comunicação não verbal e aos padrões de interação dentro do relacionamento. Expressões faciais tensas, linguagem corporal defensiva e evitação do contato visual podem indicar desconforto e ansiedade em relação ao parceiro(a).

Da mesma forma, a ausência de comunicação aberta e honesta, bem como a presença de

conflitos frequentes e intensos, podem ser indicativos de uma dinâmica tóxica no relacionamento.

Esteja atento(a) a como você se sente durante as interações com seu parceiro(a).

Observe se há tensão ou desconforto em sua comunicação não verbal e se você se sente seguro(a) para expressar suas opiniões e sentimentos livremente. Procure desenvolver habilidades de comunicação não violenta, que promovam a empatia, a compreensão mútua e a resolução

pacífica de conflitos.

Busque criar um espaço seguro e acolhedor para discussões abertas e honestas sobre as necessidades e preocupações de ambos os parceiros.

6. Reconhecer e agir:

Reconhecer e agir sobre os sinais de alerta de um relacionamento tóxico ou abusivo requer coragem, autoconsciência e apoio externo. Não hesite em buscar ajuda se estiver enfrentando uma situação de abuso.

Você merece viver uma vida livre de violência e manipulação, e há recursos, profissionais e comunidades prontas para apoiá-lo (a) em sua jornada para a sua segurança e o seu bem-estar.

Atenciosamente : Terapeuta e Especialista da Saúde e bem-estar do casal: Bianca Souza.

 
 
 

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